A Lousa Digital Interativa chegou! E agora?
Elas estão chegando!
Há cerca de uma década os professores se
espantavam com a chegada dos computadores à escola. Depois foi o projetor
multimídia e a internet e mais recentemente os aparelhos móveis (smartphones,
tablets, netbooks e notebooks). Agora é a vez da lousa digital interativa.
Muitas escolas já possuem uma ou mais lousas
digitais interativas. O ideal é que elas estivessem presentes em todas as salas
de aula, nos laboratórios, nas bibliotecas, nas salas de reuniões e na sala dos
professores. Mas, como o seu custo ainda é elevado, essa implantação tende a
ser vagarosa (como quase tudo na Educação).
Quando o professor se vê diante da lousa digital
interativa pela primeira vez é bem comum um certo ar de espanto e indignação.
Afinal, é espantoso que tenham inventado uma “lousa digital” unindo o que há de
mais antigo, a lousa, com o que há de mais moderno: a tecnologia digital. E,
por outro lado, parece absurdo que governos e escolas invistam altas somas na
aquisição de dispositivos digitais modernos e, ao mesmo tempo, se recusem a
investir mais e melhor na carreira do professor, na sua formação inicial e
continuada, na manutenção dos equipamentos que as escolas já dispõem e no
suporte técnico e pedagógico para o uso dessas novas tecnologias.
Seja lá qual for o grau de espanto ou de
indignação do professor, o fato concreto é que começa a cair em seu colo “mais
uma encrenca” (ou “possibilidade”, conforme a ótica com que se vê a situação):
como usar essa “coisa”, geralmente branca, sem muitos botões e aparentemente
“vazia”?
O objetivo desse artigo é desmistificar esse
apetrecho tecnológico de maneira que o professor que sempre se desviou da
lousa, ao passar por perto dela, possa agora aproximar-se mais e utilizá-la,
descobrindo alguns de seus possíveis usos.
O bicho não morde!
A primeira coisa a saber sobre a lousa digital é
que ela não morde, mas você pode até fazê-la latir se você souber apertar os
botões corretos.
A lousa digital interativa não é um
aparelho frágil a ponto de quebrar se você tocar nela. Na verdade ela
foi construída justamente para ser tocada. Não existe o risco de você
“estragá-la usando-a” (sobre esse tema, “estragar usando”, veja um artigo meu
de junho de 2008, “Quebrando computadores“, que
tratava justamente da questão da falta de uso dos computadores da sala de
informática sob a alegação de que “usá-los os quebrariam” e que, apesar de
passada meia década, ainda continua sendo um artigo atual para algumas
escolas). E, por fim, por incrível que pareça, a lousa digital interativa é
mais fácil de lidar do que a lousa comum usada com o giz ou com o pincel
atômico.
Embora já exista no mercado diversos modelos de
lousas digitais com diferentes tecnologias, o funcionamento básico de todas
elas é muito parecido. Mais ou menos como são parecidas as lousas tradicionais,
que podem ser verdes, pretas, azuis, brancas, de madeira, de “pedra”, etc., mas
funcionam sempre da mesma forma e para o mesmo propósito.
Em alguns modelos você pode interagir com a lousa usando os próprios dedos, em outros usa-se uma caneta especial e, em outros ainda, pode-se usar qualquer objeto. Há lousas de diversos tamanhos, mas normalmente elas têm mais de 70 polegadas (na diagonal). Cada tipo/marca/fabricante de lousa costuma ter um ou mais softwares que facilitam o seu uso, mas todos esses softwares de controle também são parecidos em suas funcionalidades.
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